Anilhas e Anilhados


(E depois do post da nossa querida Freira, decidi reabrir o tema que há muito estava começado e mostrar as desvantagens de se ser CNEP ou de outra organização do género.)

Fazendo uma breve revisão de literatura, no nosso tão estimado google, encontro para “anilha” apenas conotações anais… (Apesar de não ser nesse sentido que o tema vai ser desenvolvido, recomendo vivamente a passagem no site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_nomes_populares_para_o_%C3%A2nus)

Bom, mas eu venho falar de outras anilhas… Venho dissertar sobre essas instâncias que andam por aí apertando os dedos da mão direita das pessoas, o que faz muita “comichão mental” aos membros desta honrada comunidade. Vejam que, só por me ter esquecido, por umas horas, do aniversário da nossa Presidente, ela me ameaçou imediatamente a expulsão e condenou-me ao anilhamento perpétuo (ou será anilhação!? Bom, visto que o Word não reconhece nenhum dos termos nem dá outras sugestões de ortografia, serão usadas as duas palavras). É um castigo muito temido...

Comecemos por definir anilhação, e visto que nem no dicionário dos pássaros vem o significado da palavra anilha, tenho que ser eu a definir operacionalmente o conceito. Ora, anilhação pode ser definida como o acto ou o efeito de colocar uma anilha num animal de estimação no sentido de todos os outros homens saberem quem é o dono.

Ora, logo por aqui vemos que isto representa uma prática machista de marcar as gajas enquanto que eles apenas se sujeitam a andar anilhados quando estão com elas, pois em todas as outras ocasiões a formação anelar brilhante desliza subtilmente para os seus bolsos.

Contudo, apesar de machista, muitas gajas apreciam este ritual de anilhamento. O porquê desta submissão masoquista está fora do alcance das mentes dos membros do CEP, mas o que é facto é que em menos de uma semana, lá andam elas com a marca no dedo da mão direita.

Outra explicação pode surgir com uma cena que aconteceu hoje… Algures num bar bem situado na serra de Sintra, estava um gajo com tudo no sítio e (imaginem só) até tinha cabelo comprido e barba de 3 dias… Quando a rapariga fica temporariamente sozinha porque a amiga vai pedir as tostas e afins, o gajo, colocado estrategicamente de forma a ser a única coisa que se vê quando alguém tenta olhar para o mar, lança olhares na direcção da rapariga sozinha. Ela desvia o olhar e tenta focar-se no mar, ao fundo da paisagem, mas ele continua no seu campo de visão e ela sabe que ele está a olhar, portanto retribui o olhar (mais por simpatia do que por outra coisa, claro) e ele mostra intencionalmente a aliança, fazendo-a rolar no dedo, e abraça a rapariga ao seu lado! Interpretação: “hehe se queres vem cá tirar!”. Portanto, a anilha pode funcionar de forma aos gajos parecerem indisponíveis, mas estarem completamente estaladinhos que a gaja vá ao wc para pedir o número de telefone a outra, porque facadinha na relação só alimenta o ego masculino!

Conclusão, pessoal, não ser CEP tem desvantagens no que toca à perda de liberdade feminina e aumenta exponencialmente a probabilidade de chifralgia, pois “o fruto proibido é o mais apetecido”.
É por estas e por outras que existe o Orgulho CEP!

CEP, Prazeres Difíceis!